quinta-feira, 30 de abril de 2009
"Penela, história e arte"
Editorial
Sérgio Ribeiro, o primeiro preso político libertado a seguir à Revolução dos Cravos, a 27 de Abril de 1974, afirmou recentemente em palestra dirigida a jovens estudantes que foi pela democracia que lutou, juntamente com muitos camaradas. E acrescentou: “Não por esta democracia, mas por outra bem melhor”. Num programa radiofónico aberto à participação dos ouvintes, um jovem de 32 anos mostrou-se convicto que o 25 de Abril fez um Portugal mais pequeno e menos respeitado aos olhos da Europa e do Mundo. Em Santa Comba Dão, em pleno Dia da Liberdade, a autarquia local inaugurou uma Praça a que deu o nome de Oliveira Salazar, perante a concordância de centenas de pessoas da terra e de muitas outras espalhadas pelo país. Todos estes sinais, e muitos outros que se nos deparam no dia-a-dia, dão conta de algum desânimo face ao actual estado de coisas. Não à democracia, não ao 25 de Abril, não aos valores que fez (re)nascer, mas sim ao país em que Portugal se tornou, desigual e com poucas oportunidades para a maior parte, nomeadamente para os mais jovens, entre os quais muitos licenciados, e para os mais idosos, depois de uma vida de trabalho. É um caminho que urge inverter, cabendo aos políticos a primeira palavra, sobretudo aqueles que se mostram imbuídos do espírito nobre que deve rodear a actividade política. Dos outros não rezará a história, até porque são sem dúvida os principais responsáveis pela desconfiança com que a generalidade dos portugueses olha para o trabalho que (não) desenvolvem. Em época prolongada de eleições esperam-se sinais positivos, que da teoria (e das promessas) à prática conduzam definitivamente a um Portugal melhor, mais fraterno e solidário. Um país onde o povo volte a imperar, não no sentido revolucionário, mas sim no do bem-estar, do conforto, das oportunidades. Nem tudo é mau, há que dizê-lo, e sabe bem o gosto de sentirmos a liberdade, de podermos dizer aquilo que sentimos e ansiamos. De pouco ajudarão os “profetas da desgraça” ou os “velhos do Restelo”, mas é inegável que há muitas arestas a limar de modo a que Portugal viva efectivamente a democracia por que tantos portugueses lutaram.
E por falar em oportunidades, é inegável que Penela se está a transformar numa terra onde elas se voltarão a deparar, a médio longo/prazo. Não o afirmamos para tomar partido deste ou daquele, até porque não temos dúvidas de que este deve ser o desígnio de todos os que intervêm na vida pública. Os tempos hoje são outros, é certo, bem distintos daqueles que se viviam décadas atrás, e que obrigaram muitos penelenses a debandar em busca de uma vida melhor. Foi o caso da Senhora Minha Mãe, que rumou a Coimbra ainda nova, onde acabou por viver toda a sua vida, sempre com um terno olhar nas raízes que a viram nascer. Falo hoje nela, “embalado” pelo fantástico texto da Dra. Palmira Pedro, inserido na página 4 desta edição (e cuja leitura aconselhamos, pois desperta-nos bons e reconfortantes sentimentos). Quando se aproxima o Dia da Mãe, termino este editorial saudando ternamente a Mãe Amélia.
Opinião
Paulo Júlio em entrevista
Bigodes para todos os gostos
Chanfana é rainha
Sabores da terra
Caça ao tesouro
O Trovador
Á espera de obras...
Grandes Atletas
Abril desportivo em Miranda do Corvo
Futebol e estudos
Natureza sobre rolamentos
quarta-feira, 29 de abril de 2009
A Nossa Gente
Rancho com malas prontas para rumar á Bélgica

Esta é mais uma das viagens ao estrangeiro, que esta colectividade faz, visto que Luxemburgo, Madeira, entre outros, são apenas alguns dos destinos já visitados pela mesma.
O Região do Castelo Sabe que o número de actuações deste Rancho para este ano, já ultrapassa as duas dezenas (já confirmadas).
terça-feira, 28 de abril de 2009
Segurança no Trabalho
sábado, 25 de abril de 2009
sexta-feira, 24 de abril de 2009
Miranda do Corvo de luto

quinta-feira, 23 de abril de 2009
Quinta Pedagógica das Romãzeiras

quarta-feira, 22 de abril de 2009
Dia Mundial do Livro em Ansião

A Biblioteca Municipal de Ansião comemora o Dia Mundial do Livro com duas actividades distintas, visando fomentar o gosto pelo livro e pela leitura. Assim, nos dias 23 e
Miranda com o Dia Mundial do Livro

Contos ao Serão

Novo Jardim-de-Infância
A Protecção Civil em Portugal

terça-feira, 21 de abril de 2009
Festa em Gondramaz

A sua presença é importante
Esta sessão estará aberta a todos os interessados e terá lugar no Instituto Superior Miguel Torga Rua Augusta (Sala 2 ) 3000 Coimbra (Zona Cruz de Celas)
segunda-feira, 20 de abril de 2009
JS promove conferência

Natureza sobre rolamentos

3.º Convívio de Bigodes


sábado, 18 de abril de 2009
"Quesa-me mucho" estreia hoje
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Editorial
Muito a fazer
Completam-se, no próximo dia 25 de Abril, trinta e cinco anos sobre a denominada Revolução dos Cravos. Que trouxe liberdade, esperança, confiança; que trouxe melhores condições de vida, melhor educação, melhores cuidados de saúde; que trouxe, em suma, desenvolvimento. Hoje, tanto tempo volvido, Portugal é um país diferente, melhor, não havendo saudosismo bastante para desejar o regresso aos tempos “da outra senhora”. Mas a realidade que se nos afigura, em todos os aspectos a que Abril trouxe esperança de mudança, não deixa dúvidas: a jovem democracia portuguesa tem ainda um longo caminho a percorrer. Compete ao políticos darem o mote, para que todos trilhemos esse caminho em conjunto.
Confesso que gosto de ouvir o espírito crítico do Dr. Silva Lopes. Porque “põe o dedo na ferida” em muitas questões; porque critica o despesismo e as “derrapagens”; porque apresenta algumas ideias para controlar a despesa pública e para “colocar travão” no esbanjamento de dinheiro público que algumas notícias trazem à liça; e porque apresenta propostas, (que parecem) realistas, de contenção de salários e de determinadas “mordomias” a que alguns têm acesso. Há dias li que o Dr. Silva Lopes se reformou, alegando cansaço e idade avançada, levando para casa cerca de 400 mil euros. Trata-se, certamente, de um benefício que lhe foi consignado pela legislação em vigor. E, portanto, um direito que lhe assiste. Os ouvidos, esses, doravante, é que não serão os mesmos para o escutar…
Abril é mês de grandes eventos em Miranda do Corvo. O desporto está na ordem do dia, com o Torneio Internacional de Judo a sobressair por entre muitos momentos desportivos dedicados a pequenos e graúdos, mas é a Semana Gastronómica da Chanfana que deverá atrair maiores atenções e muitos visitantes ao concelho. Porque, não sendo exclusiva, a chanfana é de Mirando do Corvo.
A aldeia de Chanca, no Rabaçal, viveu na passada segunda-feira a habitual festa anual. Com alegria, como sempre. Segue-se S. Sebastião e depois Viavai. Festas populares deste género são, inegavelmente, momentos muito importantes para as pessoas que habitam nas respectivas localidades. Além da devoção e fé pelos santos venerados, são momentos que celebram os laços familiares e a amizade.
António José Ferreira
Opinião
