sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Protesto pelo Ramal da Lousã

2 comentários:

Mário Nunes disse...

Sobre este mesmo tema muito há para dizer e para escrever.
Um processo muito pouco claro,feito nas costas da população.
INFORMAÇÃO / CONVITE



No próximo dia 16, segunda-feira, em Coimbra, junto à estação de S. José, vai ter lugar uma concentração - tribuna pública promovida pelo Movimento de Defesa do Ramal da Lousã.

A iniciativa deste movimento cívico decorre a partir das 17 horas e tem em vista promover a informação, debate e tomada de posição dos utentes face ao anunciado encerramento desta linha ferroviária, com graves consequências para as condições de mobilidade de milhares de pessoas dos concelhos da Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra.

Convidamos a participar nesta acção de esclarecimento e protesto, solicitando também colaboração na divulgação junto dos v/ contactos



Saudações ferroviárias de

A Comissão Promotora do MDRL



__________________________________________________________

Senhores da CP | Metro | Refer


Não nos tramem mais a vida!

RAMAL NÃO PODE ENCERRAR

sem antes garantir transportes com segurança, qualidade e dignidade

Dia 16 (segunda), 17 – 18h30, junto a S. José

CONCENTRAÇÃO – PROTESTO

Tribuna Pública

MENTIRAS NÃO!

Como podem propagandear um prazo de 2 anos para uma obra dividida em mais de 10 empreitadas, a maioria por adjudicar e sem ainda ter sido lançado o PMO (parque de manutenção e oficinas)?

UTENTES EXIGEM RESPEITO

pelo direito à mobilidade para acesso ao trabalho, ao ensino, à saúde.

NÃO ACEITAMOS ser cobaias num negócio de 300 milhões.

Chega de malbaratar dinheiros públicos!

Dia 16, PROTESTAMOS em defesa dos nossos direitos

Movimento de Defesa do Ramal da Lousã


(ramaldalousa@gmail.com)

Mário Nunes disse...

É claro que a luta do MDRL merece ser apoiada por todos nós, mirandenses, lousanenses e conimbricences, que utilizamos o comboio no passado e que continuamos a utilizar no presente e desejamos continuar a utilizar no futuro.

Contudo, muitos ses, se levantam ao virar da esquina, num processo muito pouco claro, desde o princípio, vivemos neste momento uma crise económica sem precedentes a nível mundial e muitas questões se levantam no horizonte, será que haverá dinheiro para concluir a obra?

Avizinha-se um choque petrolífero sem precedentes até então, hoje, vamos arrancar carris, para amanhã, os colocarmos outra vez no sítio?


Porque será que a Áustria e a Suíça estão a restringir o transporte rodoviário de mercadorias?

Porque motivo estes países estarão a utilizar a via férrea para o efeito?

Em Miranda do Corvo a CP destruiu o Cais de Mercadorias que tinha em nome do progresso.


E que dizer das expropriações selvagens efectuadas ao longo da linha, logradouros de prédios cortados ao meio, garagens abaixo, linhas ripadas para sul ou para norte, consoante o gosto do freguês, muito dinheiro há para gastar neste país.

Porque motivo correram os processos de expropriação no Tribunal Central Administrativo em Lisboa?

Porque motivo os processos de expropriação não correram na comarca da Lousã?

Isto, para não falarmos das alterações do traçado da linha desde S. José, passando por algumas urbanizações da Solum, para culminar em frente ao Dolce Vida, a contento de empresários e empreiteiros, que venderam os seus andares a preços imbatíveis. Um caso por certo a merecer a atenção das autoridades competentes.


Muitas dúvidas se levantam na mente dos utilizadores do comboio, com as obras, quantas horas serão precisas para entrar em Coimbra?

Estarão os patrões dispostos a pactuar com atrasos constantes?

Muitos despedimentos irão haver?

Ou correrão o risco as vilas da Lousã e de Miranda do Corvo, de um êxodo em massa?

Está tudo a contar com o ovo no cú da galinha, com a venda dos apartamentos depois do metro estar concluído, mas por certo que muitos apartamentos ficarão por vender. Se as coisas estão como estão basta dar uma volta pela vila de Miranda do Corvo, como será daqui por quatro anos?

Porque motivo pretende a CP deixar a exploração comercial do Ramal da Lousã, se os comboios circulam à pinha?