sábado, 31 de julho de 2010
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Editorial
Trabalhar para ganhar…
“Mas será que neste país anda tudo doido?”. Esta frase, com que pusemos termo ao Editorial da edição passada, motivou um email de um leitor a insurgir-se contra a dureza das nossas palavras. Não afirmámos que anda tudo doido, apenas deixámos a questão no ar perante algumas decisões com que nos vamos deparando. Decisões, passe o pleonasmo, de quem tem o poder de decidir. Em causa estava o chorudo “prémio” de 720 mil euros (leu bem, o leitor: 720 mil euros) com que foi “agraciado” o seleccionador Carlos Queiroz por ter levado a Selecção Nacional aos oitavos-de-final do Mundial de Futebol (e não aos quartos-de-final, como por lapso então escrevíamos, o que aumenta a nossa estranheza por se premiar tanto tão parcos objectivos).
O mesmo leitor interrogava-se quanto à pertinência, em plena crise mundial, que tanto se repercute a diversos níveis no nosso dia-a-dia, de serem dedicados dois editoriais seguidos ao desporto-rei e às incidências que o envolvem. Caro Leitor, não era só de futebol que falávamos (muitos dos “pecados” da nossa selecção são extensíveis a toda a actividade do país). Era também, e sobretudo, de organização, de atitude, de liderança, de confiança. Ou da falta delas. Era também, e sobretudo, de trabalho. Ou da falta dele. Não se pense que a nossa vizinha Espanha ganhou por acaso (não se pense, de uma forma mais genérica, que se ganha por acaso). Ganhou porque trabalhou (trabalha) mais e melhor; ganhou porque tem mais e melhores condições de trabalho; ganhou, também, porque acreditou mais. E não só no futebol. Veja-se, entre outros, o exemplo do ténis e do basquetebol, modalidades com mais especificidades e minuciosidade nos pormenores, e que não se jogam “em qualquer lado”, mas nas quais os espanhóis também estão na frente e também conseguiram ser os melhores do Mundo.
Por cá trabalha-se menos (treina-se menos, para utilizar um termo mais condizente com o desporto). Não se “fazem” campeões treinando duas vezes por semana (fazem-se treinando cinco e seis vezes); não se “fazem” campeões realizando treinos de uma hora (fazem-se realizando sessões de treino mais prolongadas e, logo, mais intensas); não se “fazem” campeões trabalhando de forma empírica e pouco avalizada (fazem-se enquadrando os jovens com técnicos conhecedores e ávidos de mais conhecimento) - recordamos sempre frases célebres de Teotónio Lima (“Quem deixou de aprender deve deixar de ensinar”) e de Alberto Martins (“Pior do que não ensinar é ensinar mal”).
Cabe ao poder central e sobretudo local um papel muito importante na criação de infra-estruturas de apoio à prática desportiva. Nunca são demais, é certo, mas as autarquias, de uma forma geral, têm-no feito. A de Penela também. Incongruente é o facto de muitos desses espaços ficarem depois “às moscas”, ou pelo menos com espaços “mortos”, quando deviam estar a “abarrotar” de jovens (e adultos) a praticarem desporto. São inúmeros os exemplos do que acabámos de afirmar. Concretizemos, para que não pareça um “recado”: também em Penela, na peugada do excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Clube Desportivo e Recreativo Penelense, com apoio do Gabinete de Desporto da Câmara Municipal de Penela, há muito trabalho a fazer em termos de prática desportiva ou, dito de outra forma, mais consistente, de formação desportiva.
“Mas será que neste país anda tudo doido?”. Esta frase, com que pusemos termo ao Editorial da edição passada, motivou um email de um leitor a insurgir-se contra a dureza das nossas palavras. Não afirmámos que anda tudo doido, apenas deixámos a questão no ar perante algumas decisões com que nos vamos deparando. Decisões, passe o pleonasmo, de quem tem o poder de decidir. Em causa estava o chorudo “prémio” de 720 mil euros (leu bem, o leitor: 720 mil euros) com que foi “agraciado” o seleccionador Carlos Queiroz por ter levado a Selecção Nacional aos oitavos-de-final do Mundial de Futebol (e não aos quartos-de-final, como por lapso então escrevíamos, o que aumenta a nossa estranheza por se premiar tanto tão parcos objectivos).
O mesmo leitor interrogava-se quanto à pertinência, em plena crise mundial, que tanto se repercute a diversos níveis no nosso dia-a-dia, de serem dedicados dois editoriais seguidos ao desporto-rei e às incidências que o envolvem. Caro Leitor, não era só de futebol que falávamos (muitos dos “pecados” da nossa selecção são extensíveis a toda a actividade do país). Era também, e sobretudo, de organização, de atitude, de liderança, de confiança. Ou da falta delas. Era também, e sobretudo, de trabalho. Ou da falta dele. Não se pense que a nossa vizinha Espanha ganhou por acaso (não se pense, de uma forma mais genérica, que se ganha por acaso). Ganhou porque trabalhou (trabalha) mais e melhor; ganhou porque tem mais e melhores condições de trabalho; ganhou, também, porque acreditou mais. E não só no futebol. Veja-se, entre outros, o exemplo do ténis e do basquetebol, modalidades com mais especificidades e minuciosidade nos pormenores, e que não se jogam “em qualquer lado”, mas nas quais os espanhóis também estão na frente e também conseguiram ser os melhores do Mundo.
Por cá trabalha-se menos (treina-se menos, para utilizar um termo mais condizente com o desporto). Não se “fazem” campeões treinando duas vezes por semana (fazem-se treinando cinco e seis vezes); não se “fazem” campeões realizando treinos de uma hora (fazem-se realizando sessões de treino mais prolongadas e, logo, mais intensas); não se “fazem” campeões trabalhando de forma empírica e pouco avalizada (fazem-se enquadrando os jovens com técnicos conhecedores e ávidos de mais conhecimento) - recordamos sempre frases célebres de Teotónio Lima (“Quem deixou de aprender deve deixar de ensinar”) e de Alberto Martins (“Pior do que não ensinar é ensinar mal”).
Cabe ao poder central e sobretudo local um papel muito importante na criação de infra-estruturas de apoio à prática desportiva. Nunca são demais, é certo, mas as autarquias, de uma forma geral, têm-no feito. A de Penela também. Incongruente é o facto de muitos desses espaços ficarem depois “às moscas”, ou pelo menos com espaços “mortos”, quando deviam estar a “abarrotar” de jovens (e adultos) a praticarem desporto. São inúmeros os exemplos do que acabámos de afirmar. Concretizemos, para que não pareça um “recado”: também em Penela, na peugada do excelente trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Clube Desportivo e Recreativo Penelense, com apoio do Gabinete de Desporto da Câmara Municipal de Penela, há muito trabalho a fazer em termos de prática desportiva ou, dito de outra forma, mais consistente, de formação desportiva.
António José Ferreira
Restaurante Louçainha
Broa Cumeeira
Agri.Consumir.Local
Entusiasmo e adrenalina
Opinião
No Região do Castelo desta semana leia Artigos de Opinião assinados por Mariana Miranda da Silva, Manuel Augusto Dias, Joana Dias, Anabela Teixeira, Palmira Pedro e Adriano Júlio.
ADZC de parabéns!
Bombeiros em destaque
Alunos da ETP Sicó em destaque
Ideias de Negócio
Balanço final
Honra à excelência
Matemática em discussão
Workshop sobre mosaicos
Choral nos Açores
Exposição
Bodas de Ouro
Rota das Aldeias
Passeio de Pasteleiras
I Rota da Broa
Aikido em Penela
A Nossa Gente
segunda-feira, 26 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
III Passeio de Pasteleiras

domingo, 18 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Editorial
O grande Iniesta...
Constituiu um momento fabuloso a entrevista concedida por Andrés Iniesta logo após o jogo que deu à Espanha o título de campeã mundial. Pela alegria, pela voz embargada, pelas lágrimas nos olhos, pelos agradecimentos. Pela humildade! Naquele momento percebeu-se porque é que os espanhóis juntaram a Taça do Mundo ao título europeu conquistado em 2008. Porque jogam melhor "à bola", é certo, mas também porque o seleccionador Vicente del Bosque conseguiu incutir nos seus jogadores o espírito necessário para chegarem à vitória. Ao treinador espanhol, um "velho patusco", como alguém lhe chamou no decorrer do Mundial, cabe grande parte da fatia do êxito de "nuestros hermanos". Pela capacidade de liderança, pela visão táctica, pela sobriedade com que manteve o trabalho que vinha de trás, sem se colocar em "bicos de pés"...
Quase que apetece dizer, de uma forma talvez simplista, que enquanto os espanhóis choram, os jogadores portugueses reclamam... Ou talvez não tão simplista se recordarmos que a Espanha se estreou no Mundial da África do Sul com uma derrota frente à Suiça. Não se ouviu um lamento, uma reclamação. Apenas a assumpção de que, com confiança, a "roja" iria dar a volta por cima e chegar aos objectivos estabelecidos. Como chegou! Comparando com a atitude dos portugueses, dentro e fora da selecção, depois do empate com a Costa do Marfim (um bom resultado que quase parecia o "fim do mundo"), facilmente se percebe que há muito trabalho a fazer, dentro e fora do campo, para que Portugal possa um dia aspirar a meta idêntica à agora alcançada pelos espanhóis.
Chegará o dia em que Portugal partirá para um Mundial com o claro objectivo de o vencer. Com confiança e ambição. Mas não, seguramente, sem que antes se faça o indispensável "trabalho de casa", como já se disse, nas escolas, nos clubes (grandes e pequenos), nas selecções jovens. E não, seguramente também, enquanto ficarmos muito satisfeitos e "orgulhosos" com uma simples passagem aos oitavos-de-final, "feito" que valeu ao seleccionador nacional, Carlos Queiroz, um prémio que ronda os 800 mil euros (leu bem, o leitor: 800 mil euros). Fica a questão: mas será que neste país anda tudo doido?
António José Ferreira
Diácono em Penela
Consenso
Livros na Louçainha
Festejos Populares
Até Setembro!
Opinião
No Região do Castelo desta semana leia Artigos de Opinião da autoria de Joana Dias, Helena Rodrigues, Paulo Bernardino, Palmira Pedro, Manuel Augusto Dias e Adriano Júlio.
Obra notável!
Escavações no Rabaçal
Rockosfera
Festival da Juventude e das Artes
Penela recebe de sexta a domingo o Festival da Juventude e das Artes. Saiba mais pormenores no Região do Castelo desta semana.
Nota positiva
Ronda dos Clássicos
Rota das Aldeias
Seis meses de Penela Center
Semana do Idoso
A Nossa Gente
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)