terça-feira, 26 de abril de 2011

Tanta saudade!

Sansão Coelho

Cara Amiga, Dra. Palmira.
Quem diria que, ainda um dia, sem fazer poesia, lhe escreveria num jornal que é a sua alegria?
Quem diria que - parece ter sido há poucos dias que nos conhecemos – e, se bem me lembro, foi o Carlos Armando Rodrigues de Campos quem nos apresentou nos anos 60. E que alegria! Era a antiga FNAT. Eram os “Serões para Trabalhadores”. A Palmira cantava, a Palmira declamava, a Palmira apresentava. O Maestro Eliseu marcava o ritmo das nossas festas. O Dr. Sampaio, como director, confiava nas nossas actuações; e nas vozes frescas do Paulo, do Maia, da Edite, da Mariazinha… e fico por aqui porque posso não conseguir evocar todos os que por lá vi e ouvi a cantar (e bem) e a tocar (afinadinhos). Até o saudoso Fausto Correia que depois veio a ser eurodeputado: não sei se ele, alguma vez, disse consigo poesia em palco? Terá dito? Se disse julgo que os dois até podem ter dado início ao… bloco central. Será que esboçaram um poético bloco central?!!! Ambos enveredaram pela política: a Dra. Palmira, como ilustre representante do PSD; o Dr. Fausto, como ilustre do PS. E ambos … vizinhos – um de Penela e outro de Miranda -, passaram pela cadeira do poder no Governo Civil de Coimbra, não é verdade? Ambos foram vice-governadores ou governadores-adjuntos, não sei qual é a correcta denominação. Não importa, agora, a denominação – este nem é um tempo de evocação, mas de dedicação e… amizade. Tanta saudade! Amizade e alegria. Um mar imenso de afectos e sociabilidades. Conheço-a, Querida e Dinâmica AMIGA, há muito, muito tempo, mas sabe-me a muito pouco, pouquíssimo, ínfimo, o nosso tempo de convívio para celebrar a AMIZADE e a grande ADMIRAÇÃO que tenho por si. Por si, a PALMIRA imparável de determinação, trabalhadora e estudante, trabalhadora-estudante, “professora catedrática” em querer ajudar tudo e todos; e de nunca esquecer o seu torrão-natal onde a vida nem sempre foi fácil, e, pelo contrário, houve muitos obstáculos que até servem (também agora e aqui) para ajudar a mostrar o quanto há na Dra. PALMIRA… de heroína…em Penela como em Almedina – rima consigo, tem piada… esta métrica desejada: e alcançada.
Não sou poeta, como sabe, QUERIDA AMIGA. Se fosse poeta escrevia-lhe hoje… OS LUSÍADAS… ou uma singela trova: a Dra. PALMIRA também é assim – singela, discreta, trabalhadora, lutadora e… épica. Uma grandiloquente Narrativa, Uma Grande Senhora, uma Grande Amiga.
Um beijinho para si, em forma de coração ou em forma de Castelo, como o seu belo castelo, símbolo da Região. Um beijinho? Não, um beijão. Do Sansão.

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