quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Editorial

Alerta amarelo

Nunca é demais chamar a atenção para o flagelo que constituem os incêndios florestais. E sobretudo para os actos, irreflectidos ou não, que estão no origem de tamanha catástrofe. Os autores do chamado “fogo posto” devem ser severamente punidos; aqueles cujos actos de incúria ou negligência dão (ou podem vir a dar) origem a incêndios, devem ser cada vez mais sensibilizados para os cuidados a ter na relação com a floresta (leia-se, a este propósito, o artigo de José Carlos Reis, da Protecção Civil Municipal, publicado na página 6 desta edição do Região do Castelo).
Aproxima-se uma onda de calor, com as temperaturas no distrito de Coimbra a atingirem os 39 graus, o que potencia grandemente a possibilidade de ocorrência de incêndios. Em Penela, por exemplo, o risco é muito elevado, situando-se no segundo nível de maior risco numa escala de cinco. Todos os cuidados são poucos, portanto, e daí a chamada de atenção, que vale a pena ler, no site do Bombeiros Voluntários de Penela (em www.bvpenela.pt).

A morte ronda. Traiçoeira, impiedosa, incoerente. Faz parte da vida, como alguém dizia. Provoca sentimentos de tristeza, angústia, revolta, saudade, mas em simultâneo, pelos insondáveis mistérios da fé, que faz bem cultivar, de aproximação, conforto, paz interior. Deve ser, também, um momento de louvor, reconhecimento, agradecimento. Deve ser. Devia ser…
Descanse em paz, Dr. Miguel. E obrigado!

António José Ferreira

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