A Taça é nossa! Foi este o grito dado pelos Iniciados do Penelense, depois da final em que levaram a melhor sobre o Norte e Soure. Trata-se de um feito importante para o futsal do clube e, de uma forma geral, para o desporto penelense. E que abre caminho ao crescimento quantitativo e qualitativo, cabendo agora aos “homens do leme” escolher a rota a trilhar.
Ganhar títulos é um objectivo que está inerente à actividade desportiva, mesmo tratando-se de escalões de formação. Este é um tema normalmente rodeado de acesa polémica, levantada nomeadamente por alguns "profetas do moralismo", mas bastará para se aquilatar da importância da vitória no crescimento dos jovens, ouvir especialistas na matéria, como por exemplo o psicólogo Eduardo Sá. Não confundir o que acabámos de escrever com ganhar a qualquer custo ou de qualquer maneira, mas é inegável que ganhar e perder faz parte do processo formativo e, para um crescimento saudável em torno da actividade desportiva, os jovens praticantes devem saber conviver com ambos os cenários. Perder não é o fim do mundo; ganhar não é o oásis. Mas, como em tudo na vida, ganhar é muito melhor que perder e a luta pela vitória não significa, bem pelo contrário, que contamine os mais jovens com sentimentos de arrogância ou sobranceria. Para o comprovar, basta ler os testemunhos dos jovens Francisco Monteiro e Diogo Rodrigues. “Conseguimos trazer a Taça para o clube, o que é muito importante”, diz o Francisco; “E queria deixar também um grande abraço para os meus treinadores, porque eles sim se esforçaram em conciliar o futsal com o trabalho”, lembra o Diogo. Chapeau!
De facto, este é um êxito que assenta que nem uma luva no trabalho dos treinadores, que tão bem souberam transmitir aos seus atletas o gosto pela prática do futsal. Justifica-se uma palavra especial para o Marco Antunes, o “cérebro” não só deste êxito mas também de todo o (actual) futsal penelense.
Parabéns, campeões!
António José Ferreira
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