terça-feira, 9 de junho de 2009

Editorial

Alento para o futuro

O Região do Castelo surge hoje com uma configuração diferente, na primeira página e nas páginas centrais. Felizmente há quem olhe com bons olhos para o nosso projecto, corroborando da importância que julgamos ter para Penela e concelhos adjacentes. Esta edição dá-nos alento para continuarmos esta caminhada, acreditando que aqueles que ainda não conhecem o Região do Castelo acabarão, cedo ou tarde, por ver nele uma fonte de divulgação das mais variadas vertentes.

Se na vertente económico-financeira as dificuldades são acrescidas, gradualmente atenuadas com a participação de patrocinadores, anunciantes e amigos, ao nível da divulgação elas existem igualmente e em igual escala. Temos uma estrutura pequena, mas da qual nos orgulhamos, e muito ajudaria se nos fizessem chegar o maior número de informações de actividades que se vão realizar. Compreendemos no caso de algumas instituições que, como a nossa, fazem das “tripas coração” para “levarem a água ao moinho”; estranhamos no caso de outras, mais profissionais e apetrechadas, que continuam a ignorar a existência do Região do Castelo. Saberemos separar o “trigo do joio” quando vierem as “velhas” críticas” do tipo “falaram disto e não falaram daquilo”.

Em matéria de política, por exemplo, queremos dar a voz a todos, porque entendemos que a isenção, a par do rigor, é um dos vectores por que devemos orientar o nosso caminho. Mas é difícil segui-lo quando, mesmo nesta área, há quem não reconheça o Região do Castelo, recusando, ignorando ou adiando entrevistas solicitadas. Tal como acima, também neste caso o afirmamos: não nos “arranjem” cores políticas, sobretudo aqueles que podendo divulgar as suas ideias através das nossas páginas, fazem “orelhas moucas” às nossas solicitações.

E por falar em política, sem querer entrar em análises profundas que outros melhor saberão fazer, o país mostrou um “cartão amarelo” às políticas do actual governo. Apesar de estar em causa a eleição dos representantes portugueses no Parlamento Europeu, é inegável que os resultados verificados dizem claramente que o povo quer mudança. Na Justiça, na Educação, na Saúde. E que não quer mais a corrupção nem as benesses concedidas a uma pequena “meia dúzia”, Olhando para as listas dos dois partidos mais votados, cremos ter ficado claro que os eleitores não querem “mais do mesmo”, no caso dos candidatos do PS (os mesmos de há dez/quinze anos), mas que desejam novas pessoas na luta que deve ser incessante por um futuro melhor para todos (mérito da Direcção do PSD, que soube renovar as suas listas eleitorais).

Sem comentários: